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BRAMANTE

Artistas

O Arquiteto do Papa

Donato di Angelo del Pasciuccio, conhecido como “Bramante” (1444 - 1514), foi o principal arquiteto do papa Julio II, e um dos principais rivais de Michelangelo.

Para se livrar do rival e conquistar projetos que alavancassem seu nome, Bramante – juntamente com Rafael, outro artista concorrente) persuade o papa Julio II a desistir do projeto que iria atribuir a Michelangelo e substituí-lo por outro, a pintura do teto da Capela Sistina. Desta forma, com Michelangelo fora do páreo, Bramante obteria o projeto da reconstrução da praça de São Pedro. Em 1506, Júlio II aceita os conselhos de Bramante. Sem consultar Michelangelo, o coloca em outra atividade. A questão é que a pintura da capela sistina não era uma obra na qual Michelangelo – um escultor e arquiteto – era conhecido. Desta forma, caso falhasse em tal empreitada, teria a sua carreira de artista arruinada. Mas, para não dar o braço a torcer e reconhecer suas limitações, Michelangelo aceitou o desafio


Ficha Técnica de Bramante

Estudou pintura e trabalhou posteriormente em Milão (1477-1499), tentado conciliar a cultura humanista que era a nova onda em Florença, com o novo movimento artístico que iria surgir na cidade de Milão. Seu professor, Andrea Mantegna, quem o levou a conhecer a arte clássica pela qual Bramante se apaixonou de imediato.

Alcançou a fama através do seu trabalho sobre geometria de desenho em perspectiva – uma referência na época, sendo que exerceu notável influência sobre a obra de Michelangelo e mesmo de Rafael.

Uma das suas obras mais emblemáticas é o ”Tempietto de S. Pietro in Montorio”, igreja encomendada pelo Papa Júlio II. No entanto, a obra que melhor reflete as suas concepções de estilo é, seguramente, o projeto da Basílica de S. Pedro, no Vaticano. Para esta sua grande obra, concebeu um plano para a reconstrução da Catedral de S. Pedro onde cria um edifício com planta na forma de uma cruz grega, com uma grande cúpula localizada sobre centro. O projeto foi posteriormente alterado mas permanece o cruzeiro com a sua cúpula. Uma ironia do destino é que a execução seja, posteriormente (incluindo algumas alterações) da autoria de Michelangelo.

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